sábado, 3 de março de 2012

É perigoso ser uma mulher muito extrovertida



Chegar falando alto, gesticulando, rindo. Uma mulher expansiva é muito autêntica, e por isso não pensa antes de falar. É o que afirma o psicólogo Wilson Montiel. “A mulher expansiva fala muito, por isso não pondera o que diz e isso é perigoso, porque não é todo mundo que vai conseguir conviver com ela.”

Para conseguir conversar com alguém com uma personalidade assim é preciso algumas características. “Tem que ser bastante flexível, tolerante, saber lidar com os altos e baixos dela e, principalmente, saber ouvir”, esclarece Montiel.

Segundo ele, mulheres assim se permitem viver muitas experiências e, desta forma, mostram todos os seus defeitos. “A expansiva se permite viver experiências que as mais recatadas não viverão. Mas o grande problema é que estas comunicativas demais apresentam o seu telhado de vidro, porque estão mais expostas que aquelas que são discretas.”

Incômodo

Esta expansividade resulta numa atenção maior das pessoas e, por isso, é preciso prestar atenção se as atitudes estão agradando quem está por perto. “Preste atenção se os outros estão gostando de sua expansividade. É preciso se preservar quando necessário. Ao perceber que não agrada, não incomode ainda mais e contenha-se”, aconselha o psicólogo.

A vendedora Ana Luiza Cavalcante sofreu as consequências de ser muito expansiva. “Eu sempre fui muito comunicativa e falava o que achava que devia, para quem quisesse ouvir. Até que percebi que as pessoas começaram a se afastar de mim. Queria que todos respeitassem o meu jeito de ser, mas eu mesma não respeitava o limite do outro”, conta.

Para o psicólogo, as pessoas não têm a obrigação de entender a mulher expansiva. “Ela tem que se adequar ao ambiente, observar o que fala e se realmente pode se soltar onde está.”

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